quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

qual quer




a vida
ainda a mais dura
ávida procura

a vida
que seja bela, ainda -
querela



[R.M.]

+

Raul Motta; Sem título; nanquim a pincel sobre papel; dez. 2012

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

haicai aos 51



manhã, café, pão:
passam-se a manteiga
e um ano mais.




[r.m.]

+

imagem
Raul Motta; sem título; nanquim a peincel sobre papel; 29 de agosto de 2012

sábado, 4 de agosto de 2012

vida de rio


no caminho
contornar
polir 
pedras

seixos como herança

oferendas



[RM]

.

imagem:
Raul Motta; sem título; nanquim sobre papel, agosto de 2012

+

Este poema também pode ser lido no blog
Cantinho Literário SOS Rios do Brasil
publicação coordenada pela poetamiga Clarice Villac 


quinta-feira, 2 de agosto de 2012

são



palavras -

esses grãos -


ração
da minha
razão



[rm]

+

imagem:
Raul Motta; sem título; nanquim sobre papel, agosto de 2012

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Humano-Cerne




humano cerne [ * ]


 I

 
caminhocidade
ruas
calçadas
corpos me atravessam

ouço
vejo
sinto
despida vestida de mim

tempo
curto
seco

o mundo é mudo

entretantosoutrostodospassantes
só eu
desejo



II


a pele
pétala
ao vento

a carne
me veste
por dentro

eu-mito
habito
no silêncio do mundo em mim

tempo fluido
eixo movimento

sou eu apenas

desejo
ser
cerne



Raul Motta

.

[ * ] Escrito para a vídeo-performance "Humano-Cerne", concepção da artista plástica e performer Lídia Costa, em processo de finalização. 
Versão experimental disponível no YouTube.

Em diálogo: Cláudia Lemos



Raul Motta; "Infância"; xilogravura, 1997; P.A.



Chão do Tempo


Infante o homem
toma a lembrança
de seu quintal de liberdade

O pássaro primeiro
em mãos de futuro
passeia  possibilidades

A velha criança
floresce a raiz
cravada na rocha do tempo

E nas asas
se desfaz
faz
refaz
o menino de nunca mais.



Cláudia Lemos

Julho, 2012


.



Poema da poetamiga Cláudia Lemos para xilogravura de minha autoria. Promete ser o primeiro fruto de uma série de diálogos transversos.
Reproduzido aqui, originalmente publicado aqui

+


Cláudia Lemos escreve em:

quinta-feira, 26 de julho de 2012

zu lai haicai




buda em pedra
e pedra bruta - ambos:
iluminados



[r.m.]


+

imagem
foto Raul Motta; Templo Zu Lai, Cotia, São Paulo

quarta-feira, 18 de julho de 2012

metaconfissão

"Eu nunca soube usar à crase corretamente."




[rm]

domingo, 15 de julho de 2012

@mor II


ado-a-ado
cada um no seu teclado



[rm]

sexta-feira, 13 de julho de 2012

tod[os]dias


todo dia
é mais um é
outro

todo dia
somos sonhos
além
do dia em nós



[RM]

quinta-feira, 12 de julho de 2012

@mor


Que seja e-terno enquanto dure.


[rm]

segunda-feira, 9 de julho de 2012

E[M/N]CARNE

"E[M/N]CARNE"; projeto para lambe-lambe


.

microconto dois



Viu. Lentamente.



[rm]

sábado, 30 de junho de 2012

3/4 concretos

"AR[AR]"; RM; junho, 2012

.
"LOVEOVER" / versão II; RM; junho, 2012

.
"LOVEOVER" / versão III; RM; junho, 2012

.
"amor-tecido" / versão II; RM; junho, 2012

.

um microconto

 
Breve

Todos os caminhos levam. Adeus.




[r.m.]

quarta-feira, 27 de junho de 2012

eros e tânatos

chama

ainda que tarde
ainda arde
ainda ar
ainda







crônico

a morte
em sua infinita paciência
acompanha curiosa
os avanços da ciência





[r.m.]
imagem
crédito desconhecido

quarta-feira, 13 de junho de 2012

três de uma vez



vasto mundo

a vida em si não ensina
nossa senda
nossa sina



humanifesto

em tempos de Rio+20...

contra a devastação
da paisagem
íntima




lo siento

que chip que nada
memória vivida
na pele gravada






[r.m.]

+

imagens
Raul Motta; três desenhos sem título; nanquim a pincel sobre papel [2012]

segunda-feira, 11 de junho de 2012

de mal a melhor




melhor a esmo
que mais do mesmo

melhor desfeito
que prato feito

melhor tentado
que bem pensado

melhor sentido
que sentado

melhor ca
indo
que parado





[r.m.]

+

imagem
Raul Motta; "toda vez que eu dou um passo meu mundo sai do lugar" [*]; grafite sobre papel, s.d. 
[* do verso da música de Siba e a Fuloresta]

segunda-feira, 28 de maio de 2012

tenras




já nascido se apresenta o mundo

a cada abraço
o sonho dos outros
tatua a tua pele

já nascido se apresenta

desde a mais perfeita infância
memórias atávicas brincam no quintal

já nascido

te pegam pela mão
entranhas
coração



[R.M.]

+

imagem
Raul Motta; "Sim, eu sei"; grafite sobre papel, s.d.

sábado, 26 de maio de 2012

A mais-valia não acabou, seu Claudionor



Essa é pra não tocar no rádio...


Letra: Raul Motta e Rui Ruiz


A vida inteira eu andei na contramão
Lutei
Acreditei
No fim da opressão
Mas meus heróis não morreram de overdose
Aceitaram a esclerose
Agora jogam todos o jogo do sistema
Tudo vale a pena quando a alma se apequena

Eles não estão nem aí
Sem limites no poder
Quem sabe faz a hora   
Vale tudo pra vencer

A decadência generalizada
Agora é civil
A esquerda quem diria
Endireitou o Brasil
Vence na vida quem diz sim
300 picaretas é coisa do passado
Bandido bom é bandido aliado

Eles não estão nem aí
Sem limites no poder
Quem sabe faz a hora   
Vale tudo pra vencer

Socialista ou socialite
Onde está a diferença
Ideologia eu quero uma pra vender
Cooptado ou resistir até morrer?
Nunca antes neste país
O poder foi tão feliz
A mentira a um palmo do nariz

Eles não estão nem aí
Sem limites no poder
Quem sabe faz a hora   
Vale tudo pra vencer


+

imagem
Encenação de "A Mais-Valia Vai Acabar, Seu Edgar", de Oduvaldo Vianna Filho [1936-1974]; Teatro de Arena da Faculdade de Arquitetura da UFRJ; Rio de Janeiro, 1960

domingo, 20 de maio de 2012

Confluências: Clarice Villac




integração -

raízes & escadas...

transmutação -

coração em camadas...



.



Poema de 
Clarice Villac
para 
"Figura
gravura em metal [água forte] 
de
Raul Motta



+

Clarice Villac

Diálogos: Luiza Maciel Nogueira

Desenho de Luiza Maciel Nogueira






a lágrima diz
do mar dentro da gente - 
marés da alma.



[R.M.]



.



haicai para o desenho 
de 

quinta-feira, 3 de maio de 2012

ser e ter

por inteiro
a parte
que me cabe

por à parte
tudo
que não cabe



[r.m.]

domingo, 29 de abril de 2012

bicho-homem

o desejo quer sabor
a fome só quer saber
do comer

a fome
direta
arco e seta
mira
se atira
atinge a meta

o desejo
sinuoso
profundo
vai ao osso
busca
o tutano do mundo

fome é desejo sem lastro
desejo é fome sem nome
mas se a fome é de todo bicho
o desejo é todo do homem

e como soube -
desde sempre - o bicho-homem:

o que é do desejo
a fome não come



[R.M.]

sábado, 28 de abril de 2012

cinquenta

bati de frente
no muro
dei de cara
comigo

achei o que procuro

o muro não é espelho
o mundo não é abrigo




[r.m.]

quarta-feira, 25 de abril de 2012

p.s.

falada
escrita
lida
todos os caminhos levam à palavra
vida



[r.m.]

segunda-feira, 16 de abril de 2012

aflora

louca a vida
ainda mais profunda
à flor da pele



[r.m.]

sábado, 31 de março de 2012

"Escritos em Liberdade"

Clemente Padín, "Signografias", 1968
Clemente Padín, "Signografias", 1968

Edgardo A. Vigo, "Sinais nº18"
Uma ocasião única, verdadeiramente especial: presenciar uma performance do poeta uruguaio Clemente Padín. A ocasião se deu no encerramento da igualmente bem vinda exposição Escritos em Liberdade - poesia experimental espanhola e hispano-americana do século XX, no Instituto Cervantes.
Felipe Boso, "Lluvia"
Clemente Padín, um dos mais importantes criadores da poesia visual, ofereceu ao público uma palestra-performance intitulada Poesia Experimental Autorreflexiva, uma aula informal e dinâmica em que as performances conviviam com explanações teóricas e informações históricas altamente substanciais.
Presentes, a poeta Regina Pouchain, Wlademir Dias-Pino, poeta e teórico, participante da Exposição Nacional de Arte Concreta [São Paulo, 1956] e um dos criadores do movimento poema-processo, a pesquisadora Neide Dias de Sá e Fernanda Nogueira, acadêmica e pesquisadora integrante do grupo Red Conceptualismos del Sur formaram, ao final do evento, uma pequena roda em torno de Padín. E a palavra, sempre ela, se fez troca e conversa.

CO-NEXOS

Padín e o poema PATRIA, de Jorge Caraballo
Ao fim da noite, a convicção de que as possibilidades da palavra, suas vidas possíveis, suas encarnações são infinitas. Ideia expressa na coincidência que uniu nas mesmas coordenadas de tempo-espaço a palavra poética exposta e compartilhada e o protesto dos funcionários do Instituto Cervantes contra a recente reforma trabalhista na Espanha. Manifestações distintas, mas que guardam algo em comum: a necessidade humana, demasiado humana, de se fazer uso e de se re-fazer no uso das palavras.
Em liberdade!




"Isto é poesia"


palavras que lutam

palavras que lutam
são mais que palavras
palavras que lutam
são corpos
sãos
pontes sobre
vãos
palavras que lutam
aqui
agora
presentes
fazem da hora
hora de ação
palavras que lutam
negam o luto
são
grito
e
oração
que sigam sempre
ativas
altivas
vivas
em nós
todas as palavras
que lutam
por nós


[R.M.]



segunda-feira, 26 de março de 2012

ensaios

"Barquinho"; Renata Linhares, guache s/ papel, s.d.


o ser
em instável equilíbrio
sai de si
busca o amparo

o ser
em instável equilíbrio
cai em si
ampara-se na busca



[r.m.]

quinta-feira, 15 de março de 2012

noves fora





o poema nada sabe sobre
não paira acima
não olha de fora
não tem umbigo
o poema nunca nasceu
não tem ego
id
superego
nunca teve nada a ver com isso
ou aquilo
o poema não reza -
ora -
e toda hora é agora
o poema não se debruça à janela
não para pra ver passar a banda
o poema é a banda em silêncio
o publico em silêncio atônito atento ao silêncio da banda
o poema não presta e confessa:
amei a poesia
dormi com o poeta
mas isso foi um dia depois
matei a poesia
escarrei no poeta
o poema sempre foi sem eira nem beira
o poema assume que sonha acordado
que fala sozinho
que é louco varrido
barroco e concreto
o poema não cerca o Lourenço
não leva desaforo pra casa
não foge da luta
sin perder la ternura
o poema é uma pedra no caminho do poeta
o chumbo das asas
o salto
o assalto ao trem pagador
o poema é a pipa
o azul
a linha
o cerol
o cerol na linha
a linha na linha no azul
o corte a perda
o poema é o luto
a lápide
a vida eterna
de corpo presente
o poema não serve pra nada mas -
desde sempre - foi sempre um poema
a preencher de vida
a morte da vida
na gente






[R.M.]

+

imagem
Raul Motta
Sem título; monotipia xilográfica; s.d.



+  

 Poema republicado no blog Cronísias
Meus agradecimentos ao poeta Fred Caju

a mais




a poesia não sai de mim
não passa
não fica
não me habita
sequer me habilita
a escrever poesia

no poema
não descrevo o que sinto
sou ou faço
se assim fosse
seria fato:
de mim já estaria farto

o poema só existe
quando exige no concreto ato
o esforço
claro
reto
palavra a palavra
e -
depois da luta -
toda palavra exulta -
enfim - bruta

a palavra no poema
de si mesma grávida
nada deseja
que não seja o poema
nada almeja
que não seja ser
no poema
que não existe em mim
que não faz do eu
mundo
que nada revela
apenas vive
e vela
com zelo profundo
pelo que guarda
e faz
de si

no mundo





[R.M.]

+

imagem
Raul Motta
Sem título; xilogravura; s.d.

domingo, 11 de março de 2012

silêncio sem título





sinto o não dito
tão difícil
tão bonito
agora fico aqui
passada a hora
a senha no olvido

sinto o dito
lamento
o sonho por alimento
então me fale
ou não
cale se preciso
faça-me beber do silêncio
que mora dentro
de um grito





[R.M]

+

imagem
Raul Motta
Sem título; grafite sobre papel; s.d.

ludens II

quanto mais lúdico
mais lúcido
quanto mais lépido
fagueiro
mais certeiro





[r.m.]

é

não é preciso
ser preciso
para ser





[r.m.]

.

Isso apreendi sendo com a Chris,

a quem dedico este insight em forma de poema.

sábado, 10 de março de 2012

vagos





I

pago em palavras
o débito
diário
com a vida

aceito troco
curto o prazo
a perder de vista



II

não aprendi com literatos
a grande
inesquecível lição
da necessária concisão:

"Fale ao motorista somente o indispensável"

a frase seca
em singela tabuleta
segue sendo
desde sempre
então
minha meta de poeta



III

barco
é berço
fora
o mundo vaga



IV

sim
gostaria de ver passar
o filme da minha vida toda todo de uma vez mas -
segundo dizem -
é caro o ingresso







[r.m.]

+

imagem
Oswaldo Goeldi; Sem título ["Solitário"]; nanquim a pincel, s.d.

quinta-feira, 8 de março de 2012

leito

a pedra
pesa
afunda
na água

no fundo
a pedra
encerra em si
denso poema concreto
matéria e memória
tempo
história

a pedra
no fundo funda
um chão
um grão de silêncio
no mundo

a água
faz do desvio via
flui
baila leve
em vai e vem
envolve o corpo da pedra
e segue
e volta
leva
lambe
lava
pole a pele da pedra

o peso
da pedra
é lastro
a pele - polida -
alabastro

água e pedra
celebram rito ancestral
não deixam de ser -
quem duvida? -
no encontro mais profundo em cada qual
harmonioso casal






[R.M.]
para Christiane Valente

só [as] palavras




só as palavras
são flores ocultas
no jardim das delícias

só as palavras
apelam à pele do mundo
e permanecem no fundo

só as palavras
se salvam dos tratos
e contratos dos homens de palavra

só as palavras
suportam a vertigem de ser
na ponta da língua






[RM]

+

imagem
Raul Motta
"Sementes"; grafite e lápis de cor s/ papel; s.d.

sinais





sonhos secretos
estampam
out doors

sagrados corações
pendem em ganchos nas vitrines
envidraçadas dos açougues

almas vagam
encarnadas em bandos
expostas em cobertores

medos viscerais
são estatísticas em pesquisas
de opinião

o mais íntimo
o mais ínfimo dos sentimentos
não cabe entre nós





[R.M.]

+

imagem
Oswaldo Goeldi; Sem Título ["Abandono"]; xilogravura; 17,3 x 21,8 cm


quarta-feira, 7 de março de 2012

a dia





dia
a
dia
a vida
flui
e
vai
só não vê
não vive
quem
o dia
adia






[R.M.]

+

imagem
caligrafia de San-u Ayoama

sábado, 3 de março de 2012

ver[con]tigo

ver
ver a si
ver de fora
pra dentro de dentro
pra fora
é ver apenas
mas
ver-se outro
por outro
por dentro
é olhar e ver-se mais a si
não mais a si mesmo
e
subitamente
ver
ti
gi
no
sa
men
te
tanto é o que se vê
que
ver-se assim
presenteagora
diferente de si
o olho
olha e não vê:

sente






[R.M.]


crianças

a verdade
à vera




[r.m.]

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

descarte

penso
sinto
sucinto





[r.m.]

er[r]os

cale
se preciso

se preciso
fale

cale-se
preciso
ou
fale

não falhe

sê preciso





[R.M.]

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

medula

soma
e sonhos

mãos brandas
não suportam a alma em fogo

ainda assim o lastro -
decantado -
resiste

e
a lava
lenta
transpira dos ossos






[R.M.]

domingo, 26 de fevereiro de 2012

poememprocesso

inspira
transpira

inspira

transpira
transpira

inspira

transpira
transpira

transpira

transpira
transpira
transpira

não para
não pira

expira

espera

e inspira...







[R.M.]

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

errata

a palavra certa
é torta
por linhas retas





[r.m.]


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

do:eu

a poesia não me salva
de mim
mesmo que o melhor de mim
o que verseja
aqui esteja
mesmo que mais que eu mesmo
seja o texto
nem assim
nenhuma estrofe
nenhum verso
nem
uma
palavra
me tira do contexto







[R.M.]

sábado, 18 de fevereiro de 2012

baren





se a alma almeja o vôo
dê corpo ao sonho
de corpo
e
calma




[r.m.]


+


imagem
Mira Schendel; Sem título; monotipia s/ papel japonês

sábado, 11 de fevereiro de 2012

duo




meu amor não pode amar por mim
não somos um
nem únicos
somos duas entranhas
pessoas estranhas
a fim
de ser
afins



[r.m.]


+


imagem
"liú bliú" ["Amo!"]; desenho de Vladímir Maiakóvski

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

vida convida






vida
dividida
dívida

vida com vida
dádiva





.




Escrito durante retiro "Nobre Silêncio" com Banthe Pyiadhammo, na Sociedade Budista do Brasil - SBB


+


imagem
"Kizuna": kanji para "laços", "vínculo", união"

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Em diálogo: Cristiano Marcell


Nunca vi nada
dentro do escuro, mas
vivo assustada


["Menininha", Cristiano Marcell]



~



dentro do escuro
vê-se a si mesmo
em estado puro


[Raul Motta]




.




Em diálogo:
produções poéticas postas face a face
.

+

Cristiano Marcell
http://haicaienaomachuca.blogspot.com/

domingo, 29 de janeiro de 2012

Domingo pede... haicai!

Prezados amigos poetas e leitores do há palavra, um poETa me abduziu.
Isso mesmo: o poeta Cristiano Marcell, responsável pela coluna “Haicais de Domingo”, abrigada na nave-blog “Poetas de Marte”, gentilmente me escolheu entre tantos outros poetas-habitantes deste vasto universo da blogosfera para lhe conceder uma entrevista em que o principal assunto em pauta foi a minha relação com os haicais.
Não é preciso dizer que me senti honrado com a distinção e o quanto foi agradável o passeio...
Visitantes-viajantes estão convidados a pegar carona nesta nave poética acessando o link:


http://poetasdemarte.blogspot.com/2012/01/haicai-fazendo-arte_29.html



+


Para conhecer mais o poeta Cristiano Marcell:
http://haicaienaomachuca.blogspot.com/



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Imagem:
Ideograma de “hai kai”