ser em meio
nem metade
nem inteiro
pura arte
ser parte e não
à parte
apenas ser
ou então vencer
à duras penas
a vida – breve –
em luta livre ou
poema leve
em resumo
eis o sumo da questão
meu irmão:
a pedra no caminho
do meio –
ou não
[R.M.]
+
imagem
Raul Motta; Sem título; nanquim a pincel sobre papel; 2013
12 comentários:
De novo, nada, a dita pedra no caminho. Inevitável, quem nunca tropeçou nela que atire-a, primeiramente. Pedra, papel tesoura... Tudo é um jogo ou uma decisão que temos que praticar.
Abraços viajantes!
Fé'liz paz!
Júllio,
no meio do caminho... ou no caminho do meio... sempre pedras brutas a serem lapidadas...
Grato pela presença e comentário!
É vero, colega. Quem não tem a sua pedra nessa pedreira chamada: terra.
Há muito o quê filosofar sobre as filosofais pedras.
Abraços!
Pedrada! Me deixou com Drummond e Leminski na cabeça.
Verdade, Júllio...
Somos alquimistas em busca da pedrapalavra filosofal...
Abs.!
Fred,
Drummond e Leminski...
cabeça, tronco e membros da poesia...
Grato pela presença e comentário, bons caminhos!
que lindeza, poeta. já é poesia só passar por aqui.
Grato, Camila!
Lindeza de presença, sinta-se em casa :-)
Abraços, bons caminhos...
Raulamigo
eu poderia levar escrito em uma camiseta:
«apenas ser
ou então vencer
à duras penas
a vida – breve –
em luta livre ou
poema leve»
ou ainda, deixar com epitáfio magistral!
todo o poema, o corpo todo do poema, encantou!
mas cada um dos versos sobrevive por si, isso é genialidade. parabéns!
um beijo.
Eleonora,
tua generosidade, esta sim é qualidade que encanta :-)
Abraço grande pra ti e bons caminhos!
Saudade de passar por aqui e lê seus sempre belos poemas! Abraços!
Grato, Valéria!
Eu também andei sumido aqui deste território de palavras, estava com saudade também... rs...
Abraço grande pra ti, bons caminhos !
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