quarta-feira, 29 de abril de 2009

Infância

Tudo o que se podia possuir era a linha do horizonte. Com os olhos, tudo era possível – enquanto pés, mãos, músculos permaneciam em si mesmos. Só, o olhar solidarizava-se com o espaço em volta, largo, vazio, ele mesmo em si nada e por isso mesmo recebendo o olhar como uma oração. Os dias estendiam-se então. Secos, os dias.
[R.M.]
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"Infância"; R.M.; xilogravura, 1997

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2 comentários:

guru martins disse...

Ô cumpadre!!
Betina me mandou aqui
por ela sou bem mandado
vim e gostei do que vi
vi que voce manda bem
prometo voltar
porque beleza é minha droga
o balaio tá cheio dela
acho que voce vai gostar
pinta lá...

aquele abraço

há palavra disse...

Guru,
visitei teu Balaio e vi que és um guru-artista multimídia...
Arte, arte, arte pra você - beleza?
Abraços, bons caminhos!