quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

tô tao pô ema





sendo senda
ando
indo
leve
soul
tao e quao
seda
cedo
vergo
em mim
e
de mim
até me perco
mas
só assim
verso
e
apareço




[RM]
+
Constantin Brancusi [1876-1957]; Sculpture for the blind, veined marble [c. 1920]

8 comentários:

Eleonora Marino Duarte disse...

raulamigo

um achado as combinações e a sonoridade!


belíssimo verso.

abraços.

há palavra disse...

Grato, Betinamiga!

Leveza é busca...

Abraços!

controvento-desinventora disse...

Que poema terno e divertido. Parece um pêndulo...
Bj

há palavra disse...

Claudia poetamiga!
Sim, a intenção era "filosofar" com leveza... Se você acha que consegui, fico feliz!
Abraços e bons caminhos!

BAR DO BARDO disse...

as
cen
das

há palavra disse...

ascese
a[s]cende
a chama


.


grato pelo diálogo!

Old Mag disse...

Sou a mais jovem amiga da Telma, ela que o confirme. Foi uma feliz decisão vir conferir in loco seu espaço que é cheio de inspiração bem conduzida. A começar pela escultura que encabeça este post. Seu poema tem delicada musicalidade vinda das aliterações bem colocadas e induz a reflexão. Breve, leve, denso, contudo. Parabéns!
Chamo-me Magaly. Prazer em conhecê-lo.

há palavra disse...

Magaly,

bem vinda!

Palavras são pontes sutis, mas poderosas - e é sempre bom saber que as pontes seguem sendo lançadas...

Grato pela visita e presença aqui nos comentários!