o bardo insiste e faz da palavra canto
triste de um tempo que da ventura os horizontes
aventureiros lançam mão
enquanto à vida
oclusa
se recusa a imaginação
é preciso estar atento à morte
não temos tempo de reter a sorte
ansiada
contida
um simples lance de dados aguarda
nossas mãos dadas
oferendas contíguas
mudas
inatas
[R. M.]
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imagem: O poeta Luís de Camões na prisão de Goa; pintura anônima de 1556
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[ * ] poema-protesto contra o fechamento anunciado da Livraria Camões, no Rio de Janeiro
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imagem: O poeta Luís de Camões na prisão de Goa; pintura anônima de 1556
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[ * ] poema-protesto contra o fechamento anunciado da Livraria Camões, no Rio de Janeiro
8 comentários:
delicado momento de recolhimento ante à decisões importantes, 2012, hora de mostrar a que viemos.
aprender da semente
a ação que vive
dentro da gente
.
abs.!
Massa, Motta.
E uma pena menos uma livraria no país.
Pois é, Fred!
O fechamento ainda não se consumou mas, tudo indica - infelizmente - que será difícil reverter a decisão.
Nada contra as modernas livrarias mix de cafés & shoppings cults, mas uma livraria das antigas como a Camões vai deixar saudades!
Abraços!
Caro amigo, quero convidá-lo a visitar a coluna Haicais de Domingos no blog:http://poetasdemarte.blogspot.com/
onde a partir desse domingo eu terei o prazer de postar meus humildes haicais e entrevistas de blogueiros.
Muita Paz!
Cristiano:
Convite feito, convite aceito - visitarei com certeza!
Abraços e bons caminhos neste novo empreendimento poético...
Uma livraria a menos é uma lástima.
Beijos.
Elisa,
felizmente hoje nos jornais a notícia de uqe a Livraria Camões segue viva:
http://oglobo.globo.com/cultura/boa-noticia-livraria-camoes-nao-vai-mais-fechar-as-portas-3780027
Grato pela presença e comentário!
Abraços e bons caminhos pra ti...
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