um corte
no cerne da carne do tempo -
o sentido
escorre como seiva -
pode a dor ser
f[r]esta para os olhos?
Haia O.; pintura; s/t.; 2008
.
[ * ] R.M. para pintura de Haia O.
"Os limites da minha linguagem são os limites do meu mundo." Ludwig Wittgenstein
Países que têm o português como língua oficial: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor Leste. Macau é uma Região Administrativa Especial chinesa.
12 comentários:
bem costurados, o texto e a pintura! há mesmo uma fresta por onde o olho procura - a seiva, o corte, o tempo...
bonito!
Raul você é um gênio da literatura! O meu poeta contemporâneo predileto! Amei. Poema simples e profundo como o cerne da carne.
a dor como fresta para os olhos, sim,pode.E a imagem, linda,conversa com o poema.
Festa e fresta!
Ambas.
Um beijo,
doce de lira
Márcia,
grato pelo olhar e leitura - você, que já escreveu tocada por Cézanne...
Abraços, bons caminhos!
Anamiga,
quanta generosidade!
Só lamento que você [ainda] não tenha um blog para que eu possa retribuir os elogios aos teus contos...
Adriana,
grato pela visita...
Algumas imagens são como oceanos em que mergulhamos para, no fundo, encontar a nós mesmos...
Benditas projeções!
Abraços, bons caminhos...
Renata,
neste fio de dualidade, a gente se equilibra...
Abraços, tudibom!
olá.
pode postar seu poema inspirado, claro. gostei dele, até mais, por sinal!
eu gosto das coisas por aqui...
abraços,
Raul,
Feridas são janelas
[ou olhos]. E a dor
pode ser
fresta.
Abraços,
Marcelo.
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