Solto a linha
Do carretel
Empino a pipa
Alto no céu...
Sonhei um dia
Voar assim...
Mas, pé no chão,
Caí em mim:
O céu da pipa
Não tem fim...
O céu da pipa
É dentro de mim!
.
[R.M.]
+
foto de Pierre Verger
.
Este poema nasceu de uma oficina de criação poética com o tema "Pipa",
proposta pelos amigos e amigas do site Anjos Caídos.
Os poemas de todos os participantes podem ser vistos e lidos no site:
http://www.anjoscaidos.jor.br/oficina/temas_textos/pipas/pipas.htm
8 comentários:
Belos horizontes, Raul.
Muito obrigado pela leitura e comentário lá no InterTextual. Continue acompanhando, ok?
Um abraço enorme.
Aliteração ritmo e rima... Tudo muito bem conjugado!
Voar com os pés no chão, já experimentou? Também dá.
Gostei muito!
L.B.
Adorei ler esse voo
infinitamente mais alto...
Abraços!
Moni
Márcio,
horizonte é palavra-imagem muito sentida pra mim - memórias largas de uma infância candanga...
Abraços e grato pela visita-presença!
Lídia,
pra mim o horizonte sintetiza essa dupla condição: eleva e estende o olhar - e onde o olho vai o corpo vai... e se esvai...
Grato pela presença, pela conversa - gostei muito também!
Moni,
seu comentário, como sempre, delicado e certeiro...
Muito bom voltar a te ler por aqui!
Abraços!
Dentro de nós há muitos céus... Infinitos. Voemos, pois. :) Lindo, Raul. Beijo.
ah! que belo!
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