quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Horizontes





Solto a linha
Do carretel
Empino a pipa
Alto no céu...

Sonhei um dia
Voar assim...
Mas, pé no chão,
Caí em mim:

O céu da pipa
Não tem fim...
O céu da pipa
É dentro de mim!


.


[R.M.]
+
foto de Pierre Verger


.

Este poema nasceu de uma oficina de criação poética com o tema "Pipa",
proposta pelos amigos e amigas do site Anjos Caídos.
Os poemas de todos os participantes podem ser vistos e lidos no site:
http://www.anjoscaidos.jor.br/oficina/temas_textos/pipas/pipas.htm

8 comentários:

Anônimo disse...

Belos horizontes, Raul.

Muito obrigado pela leitura e comentário lá no InterTextual. Continue acompanhando, ok?

Um abraço enorme.

Lídia Borges disse...

Aliteração ritmo e rima... Tudo muito bem conjugado!

Voar com os pés no chão, já experimentou? Também dá.

Gostei muito!

L.B.

Moni Saraiva disse...

Adorei ler esse voo
infinitamente mais alto...

Abraços!

Moni

há palavra disse...

Márcio,
horizonte é palavra-imagem muito sentida pra mim - memórias largas de uma infância candanga...
Abraços e grato pela visita-presença!

há palavra disse...

Lídia,
pra mim o horizonte sintetiza essa dupla condição: eleva e estende o olhar - e onde o olho vai o corpo vai... e se esvai...
Grato pela presença, pela conversa - gostei muito também!

há palavra disse...

Moni,
seu comentário, como sempre, delicado e certeiro...
Muito bom voltar a te ler por aqui!
Abraços!

nydia bonetti disse...

Dentro de nós há muitos céus... Infinitos. Voemos, pois. :) Lindo, Raul. Beijo.

Eleonora Marino Duarte disse...

ah! que belo!