quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Hui Neng






"Não há árvore Bodhi,
nem o cessar do brilho no espelho.
Sendo tudo vazio, onde
poderia assentar o pó?"





Tradução de Elza Bebiano do gâthâ de Hui Neng [638-713], Sexto Patriarca da linhagem chinesa do zen.
In: SUZUKI, Daisetz Teitaro [1870-1966]. "A Doutrina Zen da Não-mente"; São Paulo: Editora Pensamento, 1993.

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imagem
Hui Neng tearing sutras

10 comentários:

Marcantonio disse...

É, não poderia assentar; ficaria suspenso nessa luz que não cessa de empoeirar os espelhos.

Abraço.

Eleonora Marino Duarte disse...

raulamigo,

mais uma feliz afinidade: o mestre Suzuki!


abraços.

Malu Machado disse...

O pó se assenta aonde há moradas. Cansada de sala de estar, prefiro sala de fazer.

Gostei do seu espaço. Se permitir, posso voltar?

Um abraço,

há palavra disse...

Marcantonio,

Teu comentário é um koan!

Abraços, bons caminhos e grato pela leitura!

há palavra disse...

Betinamiga,

afinidades [s]eletivas... rs...

Abraços!

há palavra disse...

Malu,

comodidade e movimento – dessas oposições a vida e alimenta...

Bem vinda, grato pela presença e comentário!

luiz gustavo disse...

um florvalhar de lótus
no céu sucumbido cintila
escarpas de guelras...

há palavra disse...

o dom
se [des]faz
em som


Abraços!

Henrique Pimenta disse...

so

há palavra disse...

en tão tao

abraços!